Concorrentes no mundo dos negócios e parceiros no universo da inovação, Steve Jobs e Bill Gates construíram dois grandes impérios, a Apple e a Microsoft.
Apesar de revolucionarem o mercado mundial da tecnologia, Jobs e Gates tinham sua visão direcionada em ramos de diferente atuação. Mesmo assim, os visionários se tornaram referências como empreendedores e fizeram das empresas que ajudaram a fundar, duas das maiores indústrias de tecnologia do mundo.
Ambos nascidos em 1995, tinham muitos outros pontos em comum. O mais evidente é o talento para combinar tecnologia e negócios. No ano de 1975, em parceria com Paul Allen, Bill Gates fundou a Microsoft, empresa dedicada à programação de sistemas. Um ano depois, juntamente com Steve Wozniak, Steve Jobs faz nascer a Apple, empresa voltada para a produção de microcomputadores.
Até meados dos anos 80, a relação entre as duas empresas era de colaboração. A Apple estava focada em produzir computadores, a Microsoft, por sua vez, produzia sistemas operacionais e desenvolvia programas, dentre eles, processadores de texto e planilha para computadores da Apple. Programas como Word e Excel ajudaram a empresa de Jobs a disparar as vendas em 1980.
Mas nem isso impediu que disputas judiciárias surgissem entre as duas empresas. A razão? O Windows. A Apple acusou a Microsoft de ter copiado o “look andFeel” (aparência, organização dos ícones e etc.) do sistema do Mac. O processo ficou na justiça durante 6 anos, mas acabou não dando em nada.
Por razões internas da Apple, o conselho de administração afastou Steve Jobs temporariamente da empresa que ele mesmo criou, no ano de 1985. A beira da falência, 2 anos depois, Jobs retorna e assume o cargo de CEO, e em uma de suas primeiras medidas anuncia um novo acordo com a Microsoft.
Apesar da falta de apoio, Jobs insistiu que velhas rivalidades teriam que ser deixadas de lado para que a Apple tivesse um futuro melhor. A parceria entre as duas empresas na área dos computadores continua até hoje.
“O mundo raramente conhece alguém capaz de exercer influência tão profunda como a de Steve, cujos efeitos serão sentidos ainda por muitas gerações que virão. Para aqueles que, como nós, tiveram a sorte de trabalhar com ele, foi uma honra insanamente grande. Vou sentir a falta de Steve imensamente”.
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