O Surrealismo de Salvador Dalí

Catalunha, Espanha - 8h45 da manhã de 11 de maio de 1904. Nasce Salvador Domingo Felipe Dalí i Domènech - vulgarmente conhecido como Salvador Dalí- que veio a se tornar um importante pintor catalão, conhecido por seu trabalho surrealista.

Salvador Dalí foi um dos mais importantes pintores do movimento artístico denominado surrealismo, movimento fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud, que enfatizava o papel do inconsciente na atividade criativa.

Desde a infância, Dalí demonstrou interesse pelas artes plásticas. No ano de 1921, entrou para a Escola de Belas Artes de São Fernando, localizada na cidade de Madri. Porém foi expulso desta instituição em 1926, pois afirmava que ninguém era suficientemente competente para avaliá-lo.

Excêntrico, ostentava como marca pessoal um esquisito bigode. Tinha uma personalidade muito extravagante e sem modéstia costumava dizer: "Sou um monstro de inteligência". Em sua biografia consta que ele era uma pessoa que gostava exageradamente de chamar a atenção, a ponto de causar desagrado a quem estava perto. Mesmo assim, Dalí foi sem dúvida nenhuma um dos grandes gênios do surrealismo.

Dalí explorou intensamente o Simbolismo em seu trabalho, que chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas e com excelente qualidade plástica. O interessante em apreciá-las é tentar perceber seus diferentes significados.

A persistência da Memória - 1931

Metamorfose de Narciso - 1937

O sono - 1937

Espanha - 1938

Crianças Geopoliticas Assistindo ao Nascimento do Novo Homem – 1943

A Desintegração da Persistência da Memória – 1952

A última Ceia - 1955

Além de pintor, realizou trabalhos para o cinema, esculturas, fotografias, desenhou jóias e ilustrou livros, em colaboração com uma série de artistas de várias mídias. Uma destas parcerias foi com Walt Disney, que em 1946 contratou Dalí para a elaboração de um curta-metragem de animação baseado na música “Destino” do compositor mexicano Armando Domínguez, que retrata as peripécias do amor impossível.

Um coquetel de medicamentos não prescritos danificou seu sistema nervoso provocando um fim em suas atividades artísticas. Sofria do Mal de Parkinson, e morreu no dia 23 de janeiro de 1989, na cidade natal de Figueiras, Espanha.

“… Estou pintando quadros que me fazem morrer de alegria, estou criando com absoluta naturalidade, sem a menor preocupação estética, estou fazendo coisas que me inspiram com uma profunda emoção e estou tentando pintá-los com honestidade.” Salvador Dalí.

(imagens retiradas da internet)